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domingo, 11 de setembro de 2011

Livros e Leitura - II

Livros, novamente. O que escolher ao se pensar em pegar uma dessas coletâneas de páginas que podem ou não mudar nossa vida e nossa percepção do mundo?
Depende do que se procura como leitura. Recentemente, tem voltado a entrar na moda leituras com criaturas sobrenaturais, como vampiros.
Sim, vampiros, porque não? O termo se tornou popular pelo século XIX, no entanto seu conhecimento já existia de muito antes, no século XVIII, do sérvio вампир/vampir, quando Arnold Paole, um suposto vampiro, foi descrito na Sérvia na época do Império Austríaco.
A forma sérvia encontra paralelo em virtualmente todas as línguas eslavas: búlgaro e macedónio вампир (vampir), croata upir /upirina, checo e eslovaco upír, polaco wąpierz, e (talvez por influência eslavo-oriental) upiór, ucraniano упир (upyr), russo упырь (upyr'), bielorrusso упыр (upyr), do antigo eslavo oriental упирь (upir'). (Note-se que muitas destas línguas também integraram posteriormente o termo "vampir/wampir" por influência Ocidental; essas formas são distintas das palavras nativas originais para a criatura.) A etimologia exacta não é clara. Entre as formas protoeslavas propostas estão *ǫpyrь e *ǫpirь. Uma outra teoria, com menor divulgação, é a das línguas eslavas terem tomado a palavra a partir de um termo turco para "bruxo" (e.g., o tártaro ubyr).
Acredita-se geralmente que o primeiro uso registado do russo arcaico Упирь (Upir') encontra-se num documento datado de 6555 (1047 AD). É um cólofon num manuscrito do Livro dos Salmos escrito por um padre que transcreveu o livro do glagolítico para o cirílico por encomenda do Príncipe Volodymyr Yaroslavovych. O padre escreve que o seu nome é "Upir' Likhyi " (Оупирь Лихыи), que significa algo como "Vampiro Malvado" ou "Vampiro Louco". Este nome aparentemente estranho tem sido citado tanto como um exemplo do paganismo que à época ainda persistia, assim como do uso de alcunhas como nomes próprios.
Uma outra instância da palavra em russo arcaico ocorre no tratado anti-pagão "Diálogos de São Gregório", datado entre os séculos XI e XIII, onde é registado o culto pagão de upyri.
Para o público em geral, o termo fora popularizado principalmente pelos contos sobre o mito devido aos grandes autores da época, como Bram Stoker, em 1897 com o clássico Drácula, tornando o vampiro a criatura como a conhecemos hoje em dia, e ainda fazendo com que os vampiros em si fossem associados a terra da Transilvânia.




Após esse grande sucesso que posteriormente virou filme, muitos autores seguiram utilizando-se do gênero, que passou a povoar o imaginário coletivo, e ainda mais com a imensa variedade de lendas novas disseminadas a respeito dessas criaturas da noite.
Outra referência muito conhecida que recentemente voltou a mídia foram os livros da autora Anne Rice com suas crônicas vampirescas e seus vampiros intensos com seus dilemas e relacionamentos seculares.

Finalmente, foram mais comentados os vampiros "molhados" de Stephenie Meyer como na saga Crepúsculo
Resumindo, se você quer ler algo diferente sobre criaturas fantásticas num mundo ainda mais fantástico, pode recorrer aos inúmeros contos sobre esses seres noturnos que permeiam e continuarão a permear o subconsciente das pessoas. Mesmo que um tipo não lhe agrade, com certeza haverá um que consiga.
Então, o que posso lhe dizer, boa leitura!!

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