Você está visitando de onde?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Livros e Leitura - III

Estamos em época de festas, o Natal está próximo, Reveillón batendo as nossas portas, e então finalmente, depois de quase 360 dias passados, nos perguntamos: "O que podemos fazer para melhorar nossa qualidade de vida nesse ano vindouro?"
Eu responderia várias e várias coisas diferentes, no entanto, nesse momento eu diria: "Leia um livro! Aprenda mais sobre a vida e sobre as outras coisas e pessoas ao ler um bom livro."
Então fica a pergunta no ar: "O que ler?" supondo, é claro, que se tenha um hábito de leitura, afinal, não são tantas as pessoas que param deficar prestando atenção na vida alheia, ou de ficar perturbando o descanso e o silêncio de outros para ler um livro.
Bem, a resposta vai depender em primeira instância do que você quer ler. Que tipo de estória lhe interessaria mais: um romance, uma aventura, uma ficção científica, um conto, ou quem sabe, um suspense ou até mesmo um drama.
Enfim, isso não importa, afinal tem-se várias obras de vários autores que com toda a certeza atingirão seu gosto e lhe levarão a um mundo novo, onde tudo aquilo é possível, o mesmo tipo de imersão que se tem nos cinemas, ou que se tenta ter nos cinemas, afinal, em sua grande maioria nada mais são do que adaptações de grandes livros. Vou dar alguns exemplos que com toda certeza, você ou já conhece, ou pelo menos já ouviu falar:
Nesse 1º exemplo temos da autora J. K, Rowling a saga de Harry Potter;
Em seguida, temos a trilogia Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien;
E pra fechar os exemplos, a saga das Crônicas de Nárnia, escrita por C. S. Lewis, só pra citar alguns dentre tantos. Claro que os filmes tem suas vantagens de se ver os personagens e as histórias em efeitos especiais de encher os olhos, no entanto, como sempre, os livros também nos oferecem o mesmo deleite, no entanto, esse prazer se deve ao fato de se conhecer mais profundamente a vida daqueles mesmo personagens e até mesmo os fatos de suas vidas que nos foram omitidos nas telas de cinema, afinal, dificilmente, um filme conseguiria fazer uma compilação de um livro. O que quer dizer que sempre teremos mais dos mundos que nos encantaram nas telas naquelas páginas que nos motivarão a ir mais além, a descobrir novas formas de olhar o mundo, enfim, só lendo mesmo para saber. Então, não pense muito a respeito, pegue um livro e viaje em suas páginas!!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dança, Música e Ritmos - XIV

Bem, talvez muitos de vocês um dia pensaram, ou ainda vão pensar em fazer 15 anos, casar, ter filhos, e no meio de todos esses momentos fazer celebrações onde na maioria dos casos se realizam festas em que os aniversariantes dançam uma bela música para entreter seus convidados e tornar aquele momento inesquecível, e é nessa hora que procuram alguém para coreografar uma apresentação a fim de tornar o evento ainda melhor.
O caso é que, passam-se os anos e mesmo assim a música mais solicitada em todas estas festividades, sempre foi até hoje a música Time of My Life, tema mais do que principal do consagrado filme Dirty Dancing com  Bill Medley e Jennifer Warnes.
O caso é que a cena da dança dos dois também se tornou, junto à música uma exigência nas festividades, com as mulheres loucas para flutuarem no ar como no filme. Só que como sempre, nem tudo são flores, afinal, não dá pra sair por aí simplesmente pulando nos braços de alguém achando que ele vai te levantar daquela forma sem algum tipo de preparo, ou seja, aí vem o momento que todos não lembram que existe: o treino, os ensaios, os erros, as dificuldades e acima disso tudo, a força de vontade que separa aqueles que conseguem realizar sua vontade, daqueles que vão ficar apenas na vontade.
Então no fim das contas, o que é mais importante não é necessariamente você saltar na coreografia como a atriz no filme, até porque eles tiveram um longo ensaio para aquilo se realizar, pode ser feito de outras formas também, ou com outras movimentações que tornem o momento tão mágico quanto o original ou até mais.
Acho que o mais importante nesse caso é que os dois se sintam confiantes em fazer a coreografia proposta, ouçam as instruções atentamente, e até mesmo tentem sugerir coisas ao coreógrafo, afinal de contas, a dança é do casal, ou dos casais.
O importante é criar um momento mágico na vida da gente.
Para fechar, deixo aqui o clipe com a tão famosa dança final de Dirty Dancing, aproveitem:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dança, Música e Ritmos - XIII

Música de video game? Isso existe? Video games são coisas para crianças! Não se aprende nada envolvido com essas coisas!
Esses são os pensamentos da maioria das pessoas hoje em dia. Agora, imagine uma orquestra sinfônica tocando essas músicas. Conseguiu imaginar? Se conseguiu, é porque na certa curte esses jogos eletrônicos, ou até mesmo sabe do que irei falar em seguida, do contrário, surpreenda-se e abra sua mente, pois o mundo não é feito apenas do que conhecemos ou do que "pensamos" conhecer.
Estou falando do show internacional conhecido como Video Games Live, co-produzido pelo compositor Tommy Tallarico e o maestro Jack Walls.
Nunca ouviu falar? Então saiba que as empresas fonográficas dedicadas a produzir trilhas sonoras para games já arrecada em media quase o dobro de lucros em relação a mídia comum, ou seja, trilhas sonoras para jogos como Sonic ou Mario, pra citar os mais conhecidos entre os leigos, já superam e muito a renda obtida anualmente por cds de cantores famosos como Rihanna, Pet Shop Boys e Beyoncé, pra citar os mais conhecidos em terras tupiniquíns.
Se quiser saber mais sobre o Compositor Tommy Tallarico basta ver essa entrevista que a UOL fez com ele aqui no Brasil em sua 6ª vinda ao Rio. Confiram no link abaixo:
http://mais.uol.com.br/view/3mk9h8436th5/entrevista-com-tommy-tallarico-04023564E0B14366?types=A
Como o próprio nos falou no evento desse ano, esta é a 6ª vez seguida que eles vem à cidade maravilhosa e em nenhuma outra cidade no mundo eles foram 6 vezes seguidas.
Compositor de séries consagradas como Earthworm Jim, Halo entre outros, Tommy nos traz uma trilha composta de arranjos orquestrados para músicas clássicas como Sonic, Mario, Zelda e até mesmo Tetris chegando a nomes atuais como God of War, World of Warcraft e Assassin's Creed.
Enfim, é uma experiência única para quem é fã desse mundo e uma experiência completamente nova para quem nem mesmo joga, jogou ou planeja jogar algum jogo desses, pela combinação de efeitos especiais dignos de um show de rock, mas com toda a maestria e pureza de um concerto com direito a músicas clássicas, corais e cantores com vozes impressionantes capazes de arrepiar até a alma.
Então sem mais delongas apresento a vocês o show na íntegra da turnê 2011 no Rio de Janeiro, realizado no Centro de Convenções Sul América.
E agora a parte 2 do show após o intervalo:
E agora, após o show as duas últimas músicas tocadas que infelizmente não pude gravar devido ao fim da bateria, começando pelo Medley Chrono Trigger/Cross:
E por fim a música Still Alive do game Portal:
Enfim, espero que gostem, pois muito provavelmente, eles estarão aqui novamente ano que vem, então aproveitem e curtam o show até lá!!

domingo, 11 de setembro de 2011

Cinema - O que assistir? VIII

Cinema 3D, o que diabos é isso?? Alguma vez você já se perguntou sobre isso? Ou simplesmente você é aquele tipo de pessoa que se contenta em apenas usar a tecnologia sem saber o que aconteceu e qual o processo realizado para que ela lhe fosse acessível?
Se você é esse caso, não precisa continuar a leitura, pois não deve lhe interessar, por outro lado, se você é como eu, um(a) curioso(a), vai com certeza achar a informação no mínimo relevante.
Por acaso você que já foi em uma sessão de cinema já se pegou tentando agarrar algo por estar teoricamente passando próximo a você, ou desviando ao ver que vai colidir com alguma coisa, ou ainda se afogar por perceber que está adentrando num mundo submerso?
Provavelmente sim, e tudo isso graças tão somente a simples tecnologia em prol da ilusão de ótica.
Isso mesmo, ilusão de ótica.
Pois o que nós vemos ali na realidade não é real. (dãããã) Ok, ok, mas ainda assim, é feito de forma a acharmos que estamos vendo algo, quando na realidade, não é bem assim.
Pra começar, temos que entender como nossos olhos funcionam.
Como muitos dizem, os olhos são as janelas da alma de cada indivíduo, então nada melhor do que tentar atingir diretamente a alma de cada um, dando-lhes a experiência quase extra-sensorial que nos permite enxergar usando de nossa visão binocular algo com mais profundidade do que realmente tem. Ou seja, nossos olhos enxergam de maneiras distintas, e isso foi muito bem aproveitado no passado do cinema 3D com aqueles antigos óculos com lentes azuis e vermelhas. Então os cineastas usavam de imagens anáglifas que em conjunto com essa diferença entre as cores, nos faziam ter a sensação de profundidade no cinema, porém, com isso perdíamos a distinção das cores, embora, ainda assim, fosse uma experiência única.
Essa tecnologia já fez com que pessoas tivessem dor de cabeça, lesões oculares e náusea.

 Hoje em dia, utilizamos de tecnologia 3D digital que da mesma forma nos engana com imagens. Porém, em vez de usar cores para filtrar as imagens em cada olho, a maioria dos sistemas utiliza a polarização. Lentes polarizadas filtram apenas ondas de luz que são alinhadas na mesma direção. Num par de óculos 3-D, cada lente é polarizada de forma diferente. Em alguns óculos, existe uma diferença de 90 graus na polarização. Outros utilizam diferentes alinhamentos de polarização circular. A tela é especialmente desenvolvida para manter a polarização correta quando a luz do projetor é refletida. Nos filmes que utilizam essa tecnologia, em vez de um amontoado de imagens vermelhas e verdes, as imagens ficam um pouco embaçadas, quando vistas sem os óculos.


Um filme em 3-D digital usa um ou dois projetores digitais para reproduzir a imagem na tela. Estruturas com dois projetores utilizam um deles para reproduzir a imagem para o olho esquerdo e o outro, para o olho direito. A luz que forma cada imagem é polarizada a fim de igualar as lentes correspondentes. A maioria dos sistemas de um único projetor utiliza um dispositivo de polarização posicionado acima da lente do projetor. Esse dispositivo é uma placa polarizada que permite a passagem de luz para apenas uma das duas imagens de cada vez. Em sistemas de um único projetor, cada olho enxerga sua imagem para cada quadro do filme, de duas a três vezes, numa sucessão extremamente rápida. Seu cérebro interpreta isso como uma imagem tridimensional contínua. Alguns sistemas utilizam óculos ativos que se sincronizam com o projetor usando ondas de rádio, mas costumam serem mais pesados e mais caros do que os óculos polarizados.
Ou seja, após toda essa explicação, o melhor que temos a fazer é ir curtir um cineminha com uma pipoca ao lado, respeitando, no entanto, toda a evolução criada para nos trazer essa nova experiência em entretenimento.
E vamos ao cinema!!!


Fonte Wikipedia

Livros e Leitura - II

Livros, novamente. O que escolher ao se pensar em pegar uma dessas coletâneas de páginas que podem ou não mudar nossa vida e nossa percepção do mundo?
Depende do que se procura como leitura. Recentemente, tem voltado a entrar na moda leituras com criaturas sobrenaturais, como vampiros.
Sim, vampiros, porque não? O termo se tornou popular pelo século XIX, no entanto seu conhecimento já existia de muito antes, no século XVIII, do sérvio вампир/vampir, quando Arnold Paole, um suposto vampiro, foi descrito na Sérvia na época do Império Austríaco.
A forma sérvia encontra paralelo em virtualmente todas as línguas eslavas: búlgaro e macedónio вампир (vampir), croata upir /upirina, checo e eslovaco upír, polaco wąpierz, e (talvez por influência eslavo-oriental) upiór, ucraniano упир (upyr), russo упырь (upyr'), bielorrusso упыр (upyr), do antigo eslavo oriental упирь (upir'). (Note-se que muitas destas línguas também integraram posteriormente o termo "vampir/wampir" por influência Ocidental; essas formas são distintas das palavras nativas originais para a criatura.) A etimologia exacta não é clara. Entre as formas protoeslavas propostas estão *ǫpyrь e *ǫpirь. Uma outra teoria, com menor divulgação, é a das línguas eslavas terem tomado a palavra a partir de um termo turco para "bruxo" (e.g., o tártaro ubyr).
Acredita-se geralmente que o primeiro uso registado do russo arcaico Упирь (Upir') encontra-se num documento datado de 6555 (1047 AD). É um cólofon num manuscrito do Livro dos Salmos escrito por um padre que transcreveu o livro do glagolítico para o cirílico por encomenda do Príncipe Volodymyr Yaroslavovych. O padre escreve que o seu nome é "Upir' Likhyi " (Оупирь Лихыи), que significa algo como "Vampiro Malvado" ou "Vampiro Louco". Este nome aparentemente estranho tem sido citado tanto como um exemplo do paganismo que à época ainda persistia, assim como do uso de alcunhas como nomes próprios.
Uma outra instância da palavra em russo arcaico ocorre no tratado anti-pagão "Diálogos de São Gregório", datado entre os séculos XI e XIII, onde é registado o culto pagão de upyri.
Para o público em geral, o termo fora popularizado principalmente pelos contos sobre o mito devido aos grandes autores da época, como Bram Stoker, em 1897 com o clássico Drácula, tornando o vampiro a criatura como a conhecemos hoje em dia, e ainda fazendo com que os vampiros em si fossem associados a terra da Transilvânia.




Após esse grande sucesso que posteriormente virou filme, muitos autores seguiram utilizando-se do gênero, que passou a povoar o imaginário coletivo, e ainda mais com a imensa variedade de lendas novas disseminadas a respeito dessas criaturas da noite.
Outra referência muito conhecida que recentemente voltou a mídia foram os livros da autora Anne Rice com suas crônicas vampirescas e seus vampiros intensos com seus dilemas e relacionamentos seculares.

Finalmente, foram mais comentados os vampiros "molhados" de Stephenie Meyer como na saga Crepúsculo
Resumindo, se você quer ler algo diferente sobre criaturas fantásticas num mundo ainda mais fantástico, pode recorrer aos inúmeros contos sobre esses seres noturnos que permeiam e continuarão a permear o subconsciente das pessoas. Mesmo que um tipo não lhe agrade, com certeza haverá um que consiga.
Então, o que posso lhe dizer, boa leitura!!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dança, Música e Ritmos - XII

Voltando a falar de dança como sempre, e depois de um hiato nas postagens deveras longo demais, retorno eu para falar (e esclarecer) sobre alguns ritmos nos quais muitos, para não dizer mais de 90% dos dançarinos de plantão, desde alunos, bolsistas à professores se confundem e acabam dançando um ritmo quando na realidade se está tocando música de um outro ritmo completamente distinto. Como acontece com os dançarinos de Bolero por exemplo:
Por favor, não confundam com bolero que são parte da vestimenta de uma mulher e que a deixam ainda mais bela do que já é, estou falando do ritmo, da música, da relação entre um casal bailando no salão a entreter-se, além de entreter aos que observam.
É um ritmo sofre influências de dois países: Cuba e Espanha, sendo este último o local de sua origem, ao que se conta, devido a sua data de criação que remota a 1780, pelo dançarino Sebastiano Carezo no qual a música se dá ao som de Castanholas e Violões tendo em sua característica mais marcante o compasso 3/4 em músicas lentas.
Quanto ao seu parente Cubano, este fora desenvolvido no século 19, sendo creditado a "Pepe" Sanchez em Santiago. Muitos já compuseram músicas para esse ritmo, entre eles Chopin. Atualmente, o estilo cubano é dançado na modalidade de Dança esportiva sendo regularizado pelo Conselho Mundial de Dança, com o nome de 'rumba'.
Agora, como mencionado acima, o Bolero é confundido por inúmeras vezes com um ritmo chamado Bachata:
Esse por sua vez fora originário na Republica Dominicana na década de 60 e é considerado um híbrido do Bolero, com referências a outros ritmos como o Cha-cha-cha e o Tango, além das influências musicais de outros como o Huapango e Son Cubano entre outros.
 O chamado Bolero ritmo latino-americano, nos anos 30 até aos anos 50 faziam as delicias do povo dominicano, e, com esta influência, nasceu a Bachata nos finais da década de 50, no entanto, apenas nos anos 80 teve o seu reconhecimento e foi lançada mundialmente a fim de aumentar o turismo na ilha. Com a ajuda de cantores que se popularizaram, tais como Juan Luis Guerra e Victor Victor na década de 90, e Luís Dias nos anos 80, trouxeram uma nova expressão musical. Primeira fase da Bachata – era um género de música e dança marginalizada. Apenas possível de ouvir em cabarés ou bordéis. No entanto, com a ajuda da rádio e produtora discográfica O Guarachita, empresa que faz a promoção e distribuição deste género musical e devido ao sucesso o seu consumo é feito inicialmente por grupos sociais marginais, os migrantes do interior para a cidade. No entanto, com o a queda da ditadura de Rafael Leonidas Trujillo, a “libertação” desta sub-população urbana nas cidades Dominicana torna este género musical livre. Segunda fase parece estar relacionada com o aparecimento de uma segunda geração de cantores. As vozes mais conhecidas são: Luis Segura, Mélida Rodriguez e Leonardo Paniagua, que constituem parte de uma expressão que foi popularizando a Bachata nos anos 70 e 80, usando instrumentação electrónica, fusões com outras formas de música moderna. Terceira fase aparece devido à digitalização da gravação das Bachata, a introdução de novos instrumentos, e um novo senso de poesia, o duplo sentido erótico sexo a insinuação de um imaginário, mas em busca de um dos mais belos versos poeticamente formulada com imagens literárias, mesmo apelando para o sentimento de que deu origem: a manifestação de amor e carinho, saudade e proposta vida em que a mulher é a fonte do amor e do desejo.
No fim das contas a que conclusão chegamos? Devemos deixar um ritmo por outro? Seremos capazes de distinguir uma música de outra visto que na atualidade os ritmos cada vez mais se mesclam? Particularmente falando, acho que seria interessante, procurar a respeito e até mesmo aprender sobre os outros ritmos para assim, podermos diferenciar-nos dos demais, e é claro, podermos verdadeiramente curtir uma música como ela realmente é. No mais, boas danças e fiquem com dois vídeos de cada ritmo:

terça-feira, 28 de junho de 2011

Dança, Música e Ritmos - XI

Olá a todos, estou novamente aqui para falar a vocês sobre esse mundo tão rico e vasto, o que faz com que em muitos casos ele seja bem passível de erros, os quais são muitos, entre eles, venho citar aqui dois em particular, que são os professores e "professores" e em segundo lugar, a diferença que muitos ainda teimam em não enxergar nesses programas de tv como o Dança dos Famosos da rede Globo. Então vamos lá:

Em primeiro lugar vamos falar sobre os professores que temos oferecendo-se a nos ensinar a arte da dança. Existem muitos que se empenham em passar um verdadeiro conhecimento a quem quer dançar, o que pode, por vezes, fazer com que o futuro dançarino desanime ao perceber que não era o mar de rosas que esperava. Isso acaba por desiludi-lo e consequentemente o mesmo acaba por abandonar a sala de aula.
Em contra-partida, temos, feliz ou infelizmente, os "professores" que se contentam unica e exclusivamente com o fato de você PENSAR estar dançando bem, sem contar, obviamente, com o seu rico e suado dinheirinho. Claro que cada parte tem suas vantagens, por exemplo, o professor que se dedica ao desenvolvimento da arte no aluno, geralmente acaba exigindo muito de alguém que pode estar ali por pura distração, mas quem vai buscando conhecimento, geralmente não se decepciona. Por outro lado, o outro professor, acaba cativando justamente a fatia da população que que apenas curtir, se divertir, e fazer novas amizades, pois não pega tão pesado nos ensinamentos, deixa a aula correr mais solta e por consequência fica com uma boa fatia do publico. Agora, quem nos devemos culpar, o professor que se empenha em passar um bom conteúdo ou aquele que preza mais pelo momento sem se ater aos detalhes? Fica aqui a pergunta.
Agora vamos ao segundo tópico:

Provavelmente, nem que tenha sido por apenas um dia parou para conferir o programa do qual já falei tanto nessa postagem, como em uma outra ocasião na qual escrevi sobre o assunto, então não vou me estender, apenas completar, já que a idéia principal esta logo acima no texto. Eu acho incrível como tantos param para ver e acreditam que dançar se aprende facilmente em poucos ensaios, então, por favor, parem pra pensar melhor e percebam que por trás daquela beleza aparente existe e tem que existir uma dedicação enorme, sem levar em consideração o fato de que os dançarinos, que são convidados a coreógrafas os artistas que geralmente pouca ou nenhuma coordenação motora possuem, se vêem obrigados a praticamente carregar os parceiros que ainda são muitos crus, diga-se de passagem, não desmerecendo, obviamente os méritos de tentar executar algo que nunca fizeram antes.
Em resumo, novamente falo: dançar não se resume apenas em uma coreografia de 5 minutos, e sim, em um trabalho intenso de coordenação motora, unido a dedicação, esforço, amor pela arte e acima de tudo, respeito para com aquele que dispôs de seu tempo a lhe passar aquilo que levou as vezes décadas para aprender, num resumo o mais fácil possível e em menos tempo quanto puder.

Ufa! Desabafei! Bem, tentarei voltar depois para falar sobre os filmes da temporada, então, ate a próxima!

domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos Namorados

O que dizer, é o dia dos namorados, dia de, obviamente, namorar, paquerar, beijar e amar, amar, amar, porém, não é só isso. O dia dos namorados é também conhecido como dia de São Valentim ou Valentine's Day pros americanos.
Mas porquê??
Por quê um dia como esse, recebeu a alcunha de um santo?? Bem, aconteceu isso porque no final da idade Média o conceito do amor havia sido reformulado devido as guerras e o bispo São Valentim desafiou o decreto do então imperador Cláudio II que havia proibido casamentos durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
No entanto, o bispo continuou excercendo sua função e por essa razão foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados (as) da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro.
A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o publicitário João Dória[5] trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentin -- que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

J-Music

Dessa vez eu não vou trazer necessariamente uma música japonesa nem falar sobre uma cantora japonesa, embora ela cante e já tenha lançado cds em Japonês e Inglês ela na realidade e Coreana e obviamente canta como tal. Falo de Kwon Boa.
Nascida em 5 de Novembro de 1986 em Gyeonggi, Guri, Coréia do Sul Kwon Boa, ou como é conhecida entre os fãs, Boa, tem em sua carreira inúmeros sucessos e como já disse antes, cantados em três línguas diferentes, o Coreano, Japonês e o Inglês.
Além disso, a jovem cantora tem uma tremenda habilidade na dança se sobressaindo em Street Dance, onde ela mostra o que sabe e nos deixa com uma dúvida: será ela melhor cantora ou dançarina?
Além disso, ela também cantou músicas para um Anime de nome Serial Experiments Lain o qual deixo a abertura cantada por ela de nome Duvet para vocês conferirem:
 
Por fim, deixo também um clipe dela onde ela mostra suas habilidades na dança. A música se chama Eien. Espero que curtam:
 
Até a próxima então!!!

Dança, Música e Ritmos - X & Cinema - O que assistir? VII

Bem, acabei passando mais tempo do que esperava sem postar, mas isso se deu devido à inúmeros compromissos e intempéries que o nosso dia-a-dia põem à nossa frente.
E devido a isso, retorno com uma postagem dupla, pois o mesmo tema é assunto tanto de dança quanto de cinema. Estou falando do filme Cisne Negro estrelado por Natalie Portman
Essa adaptação ao já mundialmente conhecido Ballet dos Cisnes, o qual conta a vida de um cisne até o momento de sua morte foi magistralmente adaptada em um drama da vida da bailarina Nina Sayers que almeja o papel de Cisne na adaptação do já citado espetáculo que se cobra ao extremo para conseguir o papel e após conseguí-lo, para mantê-lo ao seu alcance, temendo a todo instante que alguma possível rival, sua família, ou mesmo feridas em seu corpo possam afastá-la de seu tão sonhado papel.
Seu esforço chega a ser anormal e seus dilemas tomam proporções catastróficas, fazendo com que o espectador mergulhe em sua mente sem sequer saber o que é uma ilusão e o que é realidade para a bela jovem atormentada por problemas que vão desde auto-estima até mesmo sua virgindade e desejos carnais que vão se retorcendo junto ao excesso de cobranças e a imensa vontade de ser bem sucedida no ato levam a um desfecho envolvente, com uma dança encantadora enquanto cisne branco, e perigosamente sedutora ao encarnar o cisne negro com direito a efeitos especiais belíssimos ao mostrarem a bailarina se tornar o próprio cisne em cena com um desfecho que lembrou o já muito famoso desfecho do filme Moulin Rouge, com direito a cena final da coreografia ser basicamente a mesma para ambas as personagens.
Ponto para os diretores e atores por fazerem uma obra dessas em tempos tão precários de boas idéias nos cinemas americanos. Assistam e não se arrependerão!
Deixo aqui o trailer do filme para que possam ter uma prévia:
                                         

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

J-Music

J-Music?!? O que é isso? Provavelmente você deve estar se perguntando. Na realidade, esse não é um conceito tão estranho assim pra nós, ocidentais. Apenas não é divulgado massivamente em meio ao grande público pois o mesmo infelizmente só está acostumado a ouvir o que impõem a ele, ou seja, as trilhas sonoras de novelas e afins.
Por essa razão somos infestados a todo instante por músicas americanas, espanholas ou mesmo italianas, sem falar nas indianas agora mais recentemente.
Mas e quanto a música oriental? E a de outros países não tão conhecidos por aqui, mas que possuem culturas tão ou mais interessantes do que as quais temos acesso?
Por essa razão venho trazer-lhes um pouco de outras culturas, a começar pela japonesa, daí o nome J-music.




Nõa se iludam se passa pela cabeça de vocês apenas aquele som característico de paródias com o pessoal de olho puxado e kimono. Eles são sim bons compositores e bons cantores, nos mais diversos ramos, indo desde o Pop até o Country.
Vamos tomar como exemplo para começar uma das mais famosas cantoras da atualidade no Japão, seu nome é Nana Mizuki.



Com mais de 20 singles, mais de 10 albuns, além de DVDs, shows participações como dubladora de anime, entre outras coisas, a bela Mizuki tem uma voz privilegiada que encanta e carrega consigo uma legião de fãs.
E para vocês conferirem um pouco do que estou falando, confiram ela em ação. A música se chama Innocent Starter, espero que gostem:

Mais a frente colocarei links para downloads de músicas e vídeos dela e de outros artistas.
Até mais.